
Inteligência "Humano" -artificial (IA)
A 1 de Agosto de 2024 entra em vigor o Regulamento da Inteligência Artificial. Já o conhece? E que impacto laboral terão as obrigações e proibições?
O Regulamento de IA está construído com base no risco que pode resultar da utilização dos sistemas de IA, definindo, a partir dessa avaliação, os requisitos e as obrigações que impedem sobre os vários intervenientes (prestadores de sistemas de IA, importadores, distribuidores, responsáveis pela implantação). Assim, o regulamento distingue entre práticas proibidas de IA, por acarretar um risco inaceitável; sistemas de IA de risco elevado, que envolvem um perigo significativo de causar danos à saúde, à segurança ou aos direitos fundamentais; sistemas de risco limitado e sistemas de risco mínimo. De uma forma geral, quanto maior for o risco, mais reforçadas serão as obrigações.
Com relevância laboral, encontramos nas práticas de IA proibidas, por exemplo, a utilização de sistemas de IA concebidos para reconhecer emoções nos locais de trabalho, bem como a utilização de sistemas de categorização biométrica que classifiquem individualmente as pessoas com base na sua biometria para deduzir ou inferir dados sensíveis, como sejam a raça, a filiação sindical, as convicções religiosas ou filosóficas, ou a orientação sexual.
Para além da “mão pesada” perante o incumprimento (o Regulamento da IA estabelece coimas que podem alcançar os €35 milhões ou 7% do volume de negócios anual), e de possíveis pedidos indemnizatórios por violações dos direitos fundamentais (p. ex., discriminação algorítmica), os empregadores devem preocupar-se, sobretudo, em navegar calmamente a transformação algorítmica da gestão do trabalho. O papel transformador da IA (também) ao nível dos RH é incontornável, e as empresas que saibam navegar nestes mares terão, seguramente, uma vantagem competitiva.
Já me questionaram se não tinha receios quanto à Inteligência Artificial. Respondi que foi criada por alguns seres humanos que apenas conseguem usar cerca de 5% da capacidade do seu cérebro 🧠. Será sempre apenas o meu assistente de IA. Continuarei a precisar de professores humanos para continuar a aprender 🙂

A origem da Inteligência Artificial
Inteligência artificial (IA)
Google tem 25 milhões de euros para formação em inteligência artificial na Europa
Cidadãos e empresas que estejam a usar IA são os principais destinatários dos 25 milhões de euros que a Google vai disponibilizar na Europa, a maioria a ONGs e empresas do sector social, que façam chegar formação sobre o tema a quem precisa.
A Google tem 25 milhões de euros para ajudar os europeus a aprenderem a tirar partido da inteligência artificial. A verba que a gigante das pesquisas disponibiliza está acessível a empresas da área social e organizações não governamentais, que possam ajudar a chegar a quem mais precise deste tipo de formação, refere uma nota citada pela Reuters, onde também se diz que as candidaturas a fundos estão já disponíveis.
O pacote compreende também apoio para ajudar empresas que estão a usar inteligência artificial e a iniciativas que as ajudem a fazer crescer os seus negócios. A expressão utilizada pela empresa indica a pretensão de criar várias “academias de crescimento” para apoiar estas empresas.
A mesma informação dá também conta de que os cursos gratuitos na área da inteligência artificial que a Google já disponibilizava, passam agora a estar acessíveis e disponíveis em 18 línguas.
"Estudos mostram que os benefícios da IA podem exacerbar as desigualdades que já existem, especialmente em termos de segurança económica e emprego", refere na nota de divulgação do programa Adrian Brown.
"Este novo programa vai ajudar pessoas em toda a Europa a desenvolverem os seus conhecimentos, competências e confiança em matéria de IA, garantindo que ninguém é deixado para trás", acrescenta o diretor executivo do Centre for Public Impact, que gere o programa sem fins lucrativos juntamente com a Google. O Centre for Public Impact é uma fundação do grupo BCG que opera nos Estados Unidos, na Europa e na Ásia.
Veja a notícia aqui



Lei da UE sobre IA: primeira regulamentação de inteligência artificial
O que é a Inteligência Artificial?
Inteligência Artificial (IA) é um campo da ciência da computação que se propõe a elaborar dispositivos capazes de simular a capacidade humana de raciocinar, perceber, tomar decisões e resolver problemas. Essencialmente, a IA procura operar de maneira lógica, semelhante ao pensamento humano.
Para entender melhor, vejamos alguns pontos-chave sobre a inteligência artificial:
Processo de Experimentar para Aprender:
- A chave para a IA é o processo de experiências, no qual um programa de computador é exposto a uma grande quantidade de dados, muitas vezes com rótulos explicativos.
- O programa procura padrões nesses dados para atingir objetivos específicos, como reconhecer imagens com rostos ou categorizar sons.
- O que o programa aprende durante o treino "experiência" torna-se o modelo de IA, e os dados experimentados definem as suas habilidades.
Tipos de IA:
- Chatbots: Imagine um papagaio que imita palavras sem compreender completamente o seu significado. Chatbots fazem algo semelhante, mas de forma mais sofisticada.
- Os chatbots são um tipo de IA chamado modelos de linguagem grandes (MLLs). São treinados com grandes volumes de texto e podem gerar respostas com base em comparações entre palavras e frases.
- Esses modelos podem aprender regras gramaticais e entender o significado das palavras sem a ajuda humana.
Futuro dos Chatbots:
- Nos próximos anos, podemos esperar chatbots que funcionem como especialistas em diversos domínios.
Em resumo, a inteligência artificial está a transformar a nossa relação com a tecnologia e desempenha um papel cada vez mais relevante em nossas vidas cotidianas.
Então, a todo este processo podemos chamar de "aprendizagem supervisionada, ou seja, a máquina consegue assimilar a inteligência humana".
Índice Global de Inovação
