
Hidrogénio
Nessa pesquisa o combustível utilizado foi o trítio.
Hidrogénio
O hidrogénio é o elemento químico mais abundante no universo e o terceiro no nosso planeta, apenas atrás do oxigénio e do silício.
O hidrogénio está presente no sol, nas estrelas, na água (quer seja doce ou salgada, quer esteja no estado líquido ou sólido), na matéria em decomposição e até no nosso organismo. Podemos encontrá-lo também nos combustíveis gasosos - metano (CH4), etano (C2H6), propano (C3H8) e butano (C4H10).
Este elemento químico tem variantes (isótopos).
Os isótopos do hidrogénio são variantes do elemento químico hidrogénio, existindo no total sete isótopos. Três desses isótopos existem na natureza, 1H (prótio), 2H (deutério) e 3H (trítio), sendo os dois primeiros estáveis e o terceiro com semivida de 12,32 anos. Todos os restantes isótopos são sintéticos e altamente instáveis, com semivida de um zeptosegundo (10-21).
O Trítio é um isótopo radioativo que apresenta uma semivida de 12,32 ± 0,02 anos. Informalmente é simbolizado pela letra T.
Emite radiação do tipo β (beta). Como o núcleo apresenta três subpartículas atómicas que participam na interação forte e, somente um próton, com carga elétrica positiva, o trítio pode libertar grande quantidade de energia ao realizar a fusão nuclear, e pode fazê-lo mais facilmente do que os outros isótopos mais comuns do hidrogénio. Assim, o trítio poderá ser utilizado (no futuro) para a produção de energia em grande quantidade.
Riscos
O trítio é um isótopo de hidrogénio, o que lhe permite ligar-se facilmente aos radicais hidroxil, formando água tritiada (HTO), e aos átomos de carbono. Uma vez que o trítio é um emissor beta de baixa energia, não é perigoso externamente (as suas partículas beta são incapazes de penetrar na pele), mas pode haver um perigo de radiação quando inalado, ingerido através de alimentos ou água, ou absorvido através da pele.
Hidrogénio
e, outras fontes renováveis ...
O Decreto-Lei n.º 84/2022, de 9 de dezembro, que estabelece metas relativas ao consumo de energia proveniente de fontes renováveis, transpondo parcialmente a Diretiva (UE) 2018/2001. A implementação de unidades de geração de eletricidade de fonte renovável em Portugal, enquadra-se no compromisso nacional para a redução das emissões de gases com efeito de estufa, prevista no Plano Nacional Energia e Clima 2030 (PNEC) e no Roteiro para a Neutralidade Carbónica 2050 (RNC2050). As novas metas de incorporação de energia renovável no consumo final de energia, que constam no referido Decreto-Lei, são ainda mais ambiciosas e vão além das que foram estabelecidas no PNEC e no RNC2050. Agora a meta global de renováveis do país é de 49% para 2030, dois pontos percentuais acima do compromisso inscrito no PNEC. Foram ainda estipulados ainda objetivos intercalares, que passam por alcançar incorporações de renováveis no consumo final de 34% para 2024, de 40% para 2026 e de 44% para 2028.
Com a publicação do Decreto-Lei n.º 72/2022, de 19 de outubro, procedeu-se à primeira alteração ao Decreto–Lei n.º 30–A/2022, de 18 de abril, tendo sido introduzidas medidas excecionais para a implementação de projetos e iniciativas de produção e armazenamento de energia de fontes renováveis. A nova legislação pretende reforçar a simplificação administrativa, destacando-se em particular o caso de projetos com potência inferior a 1MW não estarem sujeitos a controlo prévio. No caso de projetos com potência superior a 1MW, os municípios podem rejeitar a instalação de centros eletroprodutores de fontes de energia renováveis apenas se o território municipal tiver já uma ocupação com estas instalações, igual ou superior a 2%, não tendo o projeto sido objeto de declaração de impacte ambiental favorável ou favorável condicionada. Não pode, portanto, ser feita a rejeição por motivos de afetação negativa do património paisagístico.
A 4 de janeiro de 2023, foi publicada a Portaria n.º 15/2023, de 4 de janeiro, que estabelece o sistema de compra centralizada de biometano e hidrogénio produzido por eletrólise a partir da água, com recurso a eletricidade de fontes de energia renovável, para injeção na rede nacional de gás, em quantidades específicas: Biometano – 150 GWh/ano (base poder calorífico superior PCS) e Hidrogénio – 120 GWh/ano (base poder calorífico superior PCS). A referida portaria determina ainda que os contratos terão a duração de 10 anos a contar da data do primeiro fornecimento. Até 30 de junho de 2023, a Direção-Geral de Energia e Geologia publicará o anúncio de abertura do procedimento concorrencial de aquisição para as referidas quantidades.

Roteiro para a Neutralidade Carbónica
O Roteiro para a Neutralidade Carbónica 2050 estabelece, de forma sustentada, a trajetória para atingir a neutralidade carbónica em 2050. Ele define as principais linhas de orientação e identifica as opções custo eficazes para atingir esse objetivo em diferentes cenários de desenvolvimento socioeconómico.
Portugal submeteu o Roteiro para a Neutralidade Carbónica 2050 às Nações Unidas, um ano antes do prazo, como parte de sua Estratégia de Desenvolvimento a Longo Prazo com Baixas Emissões de Gases com Efeito de Estufa, prevista no Acordo de Paris. O roteiro estabelece metas ambiciosas:
Redução de Emissões:
Implica a redução de 85% a 90% das emissões de gases com efeito de estufa até 2050.
As restantes emissões serão compensadas pelo uso do solo e florestas.
A trajetória de redução de emissões é de 45% a 55% até 2030 e 65% a 75% até 2040, em relação a 2005.
Descarbonização Abrangente:
Além do reforço do sequestro de carbono pelas florestas e outros usos do solo, a neutralidade carbónica requer a descarbonização completa do sistema eletroprodutor e da mobilidade urbana.
Mudanças profundas na forma como utilizamos energia e recursos são essenciais.
A economia deve ser baseada em recursos renováveis, eficiência no uso de recursos e modelos de economia circular.
Impactos Positivos:
Alcançar a neutralidade carbónica beneficia a economia, cria empregos e estimula o investimento.
Melhora a qualidade do ar e tem impactos positivos na saúde.
Quais são as principais medidas para atingir a neutralidade carbónica?
As principais medidas do Roteiro para a Neutralidade Carbónica 2050 incluem:
Descarbonização do Setor Energético: Investir em fontes de energia renovável, como solar e eólica, e reduzir gradualmente a dependência de combustíveis fósseis.
Eficiência Energética: Promover a utilização eficiente de energia em edifícios, transportes e indústrias para reduzir o consumo global.
Transporte Sustentável: Incentivar a adoção de veículos elétricos, melhorar o transporte público e investir em infraestruturas amigas do ambiente.
Agricultura e Florestas: Implementar práticas agrícolas sustentáveis, reflorestamento e gestão adequada das florestas para capturar e armazenar carbono.
Inovação Tecnológica: Investir em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias limpas, como captura de carbono e armazenamento geológico.
Educação e Sensibilização: Conscientizar a população sobre a importância da neutralidade carbónica e promover mudanças de comportamento.
Políticas e Regulamentações: Implementar políticas e regulamentações que incentivem a redução das emissões de gases de efeito estufa.
Essas medidas combinadas têm como objetivo alcançar um futuro mais sustentável, com menor impacto ambiental e maior resiliência às mudanças climáticas. 🌿🌍
O que é a neutralidade carbónica?
A neutralidade carbónica significa atingir o ponto de equilíbrio entre as emissões de gases com efeito de estufa e o seu sequestro da atmosfera. Por outras palavras, é quando as emissões líquidas de dióxido de carbono (CO₂) são zero. Isso pode ser alcançado de duas maneiras:
Compensação de Carbono: Equilibrando as emissões de CO₂ com a sua remoção. Isso geralmente envolve investir em projetos que absorvem ou compensam as emissões, como reflorestamento ou tecnologias de captura de carbono.
Eliminação de Emissões: Transição para uma “economia pós-carbono”, onde as emissões da sociedade são reduzidas a zero. Isso envolve mudanças profundas na forma como utilizamos energia, recursos e tecnologia.
A neutralidade carbónica é um objetivo crucial na luta contra as alterações climáticas, pois as emissões de carbono são uma das principais causas do aquecimento global e das mudanças climáticas. 🌿🌍

Propriedades do hidrogénio
O hidrogénio é um elemento químico fundamental, com número atómico 1. Cada átomo de hidrogénio contém um protão no seu núcleo atómico. Aqui estão algumas das suas propriedades:
1 - Valência: O hidrogénio tem uma valência de 1.
2 - Massa atómica: A sua massa atómica é de 1,00797 g/mol.
3 - Densidade: A densidade do hidrogénio é de 0,071 g/ml.
4 - Ponto de ebulição: O hidrogénio ferve a uma temperatura de -252,7°C.
5 - Ponto de fusão: O ponto de fusão do hidrogénio é -259,2°C.
Descoberta: Foi Henry Cavendish quem descobriu o hidrogénio em 1766.
O hidrogénio é um elemento versátil e desempenha um papel crucial em várias áreas, desde a produção de energia nas estrelas até a sua presença no nosso próprio corpo. É o elemento mais abundante no universo e desempenha um papel fundamental na química e na física. 🌟🔬
Inflamabilidade do hidrogénio - limite inferior (LEL) e superior (UEL)
Os limites de inflamabilidade do hidrogénio são essenciais para entender a sua segurança e manuseio. Vamos explorar esses limites:
1 - Limite Inferior de Inflamabilidade (LEL):
O LEL é a concentração mínima de hidrogénio no ar necessária para que ocorra uma reação de combustão. No caso do hidrogénio, o LEL é de 4% em volume.
2 - Limite Superior de Inflamabilidade (UEL):
O UEL é a concentração máxima de hidrogénio no ar além da qual já não ocorrerá combustão. Para o hidrogénio, o UEL é de 75,6% em volume.
Por outras palavras, se a proporção de hidrogénio no ar estiver entre esses limites, há risco de inflamabilidade. Portanto, ao manusear hidrogénio, é crucial estar ciente desses valores e tomar as devidas precauções para evitar situações perigosas.
Lembre-se de que o hidrogénio é altamente inflamável e deve ser tratado com cuidado em ambientes adequados e seguindo as medidas de segurança apropriadas. 🌟🔥
